segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Decifrar

Aromas, angústias
Transpirações, desejos
No desalento das noites
Amores sendo desfeitos
No solavanco do tempo.
Procuro minhas estrelas
Nos sonhos... na luz
Voar no próprio universo
Agarro-me no vento
E em estilhaços desenho meu sonhos
Que brilham nos filtros do tempo.
Paulo Gomes



Escrevo desenhos que não sei pintar
No vazio das noites vagas
Eu aqui, inerte no ar
Desenho o que não sei escrever
O que não me passa no meu olhar
No desalento de meus versos
Percorro-me neste não estar
Num misto de fé e desejo
Num voo sem destino.
Olho o céu por dentro
Oco, opaco, silêncio
Sem dia, sem noite sem tempo
Escrevo o caminho,
Que ficou por desenhar.
Paulo Gomes




Naquela época
Eu não me importava
E quem não se importava era livre.
Eu ia, você vinha
E a gente nem se via.
Um dia me pareceu que você me via
Nesse dia me perdi
Num sorriso bêbado...
E, a partir daí
Você se libertou
E eu me perdi.
Paulo Gomes

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